Banca de DEFESA: SÂMARA DANIELLY DE MEDEIROS ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SÂMARA DANIELLY DE MEDEIROS ALVES
DATA : 18/03/2025
HORA: 08:00
LOCAL: FACS / Google meeting - https://meet.google.com/ryp-snmj-hsa
TÍTULO:

UTILIZAÇÃO DO M-CHAT-R/F COMO FERRAMENTA DE TRIAGEM PARA O AUTISMO PELO ENFERMEIRO: UMA PESQUISA-AÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Assistência de Enfermagem, Atenção Primária à Saúde, Transtorno do Espectro Autista, Triagem.


PÁGINAS: 139
RESUMO:

Objetivo: Investigar o conhecimento e o impacto de uma capacitação realizada com enfermeiros da atenção primária no uso do M-CHAT-R/F durante as consultas de puericultura para triagem do autismo em Caraúbas-RN. Métodos: Este estudo foi conduzido como uma pesquisa-ação baseada na abordagem de Kurt Lewin, envolvendo a participação ativa dos enfermeiros em todas as etapas. A pesquisa foi estruturada em três fases: (1) avaliação do conhecimento prévio dos 9 enfermeiros sobre o autismo e práticas de triagem por meio de um questionário; (2) realização de um workshop detalhado sobre TEA e o uso do M-CHAT-R/F; e (3) aplicação de um segundo questionário, 60 dias após a capacitação, com 8 enfermeiros, para avaliar a aceitação da ferramenta, barreiras encontradas e a percepção da eficácia na prática clínica. Os dados foram analisados utilizando a Análise de Conteúdo Temática. Resultados: A capacitação gerou melhorias significativas nas práticas dos enfermeiros. Antes da intervenção, a maioria dos enfermeiros desconhecia o M-CHAT-R/F e enfrentava dificuldades para identificar sinais precoces de autismo. Após o treinamento, os enfermeiros relataram maior confiança na triagem de TEA, utilizando o M-CHAT-R/F de forma eficaz, o que resultou na identificação de dois casos de alto risco para autismo, encaminhados para avaliação diagnóstica. As melhorias na assistência também foram evidentes no manejo mais estruturado das consultas e na comunicação mais clara e objetiva com os pais. Os enfermeiros passaram a desempenhar um papel mais central na triagem, mostrando-se mais autônomos e seguros no uso da ferramenta. No entanto, os profissionais enfrentaram barreiras significativas, como a resistência de alguns pais em aceitar a triagem, a dificuldade de compreensão das perguntas do M-CHAT-R/F por parte das famílias, e o preconceito em relação ao autismo. Esses fatores sociais e emocionais complicaram a aplicação da triagem e exigiram dos enfermeiros uma abordagem mais sensível e explicativa. Considerações finais: O estudo confirmou a hipótese de que a capacitação, de um ponto de vista qualitativo, aumenta a eficácia do uso do M-CHAT-R/F, mas também destacou a necessidade de estratégias contínuas de educação para profissionais e famílias, a fim de superar as barreiras emocionais e sociais encontradas. Sugere-se a ampliação do estudo para uma amostra mais representativa e a implementação de políticas públicas que incentivem a capacitação contínua e o uso de ferramentas padronizadas de triagem.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUILHERME SOUSA BASTOS - UNIFEI - UNI
Externa ao Programa - 5318 - JUCE ALLY LOPES DE MELO
Interna - 12258 - KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA
Interno - 12614 - RODRIGO JACOB MOREIRA DE FREITAS
Notícia cadastrada em: 17/03/2025 08:05
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