A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DE EGRESSOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UERN) EM ESCOLAS ESPECIALIZADAS EM MÚSICA DA CIDADE DE MOSSORÓ/RN
Atuação profissional; Egressos em música; Escola Especializada.
Esta pesquisa tem o propósito de tratar sobre a atuação profissional de egressos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) em escolas especializadas em música da cidade de Mossoró/RN. Como objetivo geral, busca-se analisar quais fatores contribuíram para que egressos do curso de licenciatura em música da UERN buscassem sua atuação profissional em escolas especializadas em música. Os objetivos específicos consistem em mapear as escolas especializadas em música em evidência no cenário de atuação profissional musical na cidade de Mossoró/RN, identificar o quantitativo de egressos da UERN que trabalham em instituições especializadas no ensino de música; compreender o perfil de formação profissional a partir da trajetória dos egressos em seus processos formativos antecedente ao ingresso na universidade e descrever a realidade do mercado de atuação profissional em educação musical do egresso da UERN. Esta pesquisa é de natureza qualitativa exploratória, pois permite uma implementação mais flexível e contribui para que o pesquisador tenha uma maior ambientação com o campo relacionado ao objeto de pesquisa. Os dados que forjam a construção dessa investigação foram coletados a partir de uma entrevista semiestruturada direcionada aos professores atuantes nas escolas especializadas em música identificadas na cidade de Mossoró/RN. A fundamentação teórica foi delineada a partir da perspectiva dos autores que nos levaram à reflexão e discussão sobre a atuação profissional de egressos em música, sobretudo, no contexto das escolas especializadas em música. Dentre eles: Wolfenbüttel, Dessotti e Scheffer (2013), Costa (2016), Costa; Ribeiro (2018), Rodrigues; Reis; Massaki; Aguiar (2018), Ferreira (2019), Costa (2020), Almeida; Neto; Silva; Moreira (2019); Ferreira (2019). Os resultados evidenciaram que a escolha por escolas especializadas é impulsionada pela afinidade com práticas de performance e de conjunto, pelas redes de contato construídas em estágios e projetos de extensão e pela percepção de maior autonomia didático-artística. Ao mesmo tempo, persistem desafios como vínculos contratuais instáveis, remuneração por hora-aula e limitada oferta de formação continuada no local de trabalho.