Banca de DEFESA: JEFFERSON FERNANDES DE AQUINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JEFFERSON FERNANDES DE AQUINO
DATA : 05/12/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

DICIOSINALÁRIO DE CONCEITOS HISTÓRICOS: uma perspectiva inclusiva de abordagem metodológica para o ensino de História para surdos e ouvintes

PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de História; Educação Inclusiva; Educação Bilingue de Surdos; Aprendizagem Histórica

PÁGINAS: 312
RESUMO:

Este trabalho teve por objetivo analisar a promoção de momentos inclusivos na sala de aula regular do Ensino de História, com vistas a elaborar um Diciosinalário de Conceitos históricos a partir do trabalho colaborativo entre docentes da sala de AEE, docente da sala regular, interprete em LIBRAS e estudantes surdos e ouvintes com base na legislação vigente. Tivemos como problemática principal de nossa pesquisa: “partindo dos pressupostos teóricos e das bases legais que norteiam a educação brasileira e a política de inclusão escolar, no que diz respeito a educação especial, como promover espaços de aprendizagem, no âmbito do componente curricular de História, entre estudantes surdos e ouvintes?”. Nosso campo de pesquisa foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dom Moisés Coêlho, em Cajazeiras/PB, em especial, nas aulas de História da 3ª série do ensino médio. Utilizamos a pesquisa-ação, como método para a coleta e análise de dados e, em sala de aula, as metodologias ativas, com ênfase na sala de aula invertida, para a aplicação do produto. Trabalhamos com a perspectiva de Ramos (2010), Mantoan (2011, 2015), Crochik (2012), Gonçalves e Furtado (2015) como aporte para afirmar que a inclusão escolar não pode ser vista como um processo isolado e de responsabilidade única de professores que atuam nas salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE). No que tange a surdez e seu universo, trazemos a perspectiva de Castro Júnior (2015) e Braga Júnior e Bedaque (2015), para além dos documentos legais, para que possamos compreender mais sobre a temática e fomentar a nossa perspectiva de trabalho frente ao Diciosinalário de Conceitos Históricos. Para além desse arcabouço teórico no campo da inclusão, evocamos pensadores do ensino de História, tais como Cerri (2001), Marrera e Souza (2013), Boschi (2007), Barca (2001) e Rüsen (2006), que dialoga conosco sobre consciência histórica e aprendizagem histórica, tópicos importante para a compreensão do ensino de história na contemporaneidade, partindo como premissa a filosofia de Paulo Freire (1996) que nos convida a pensar o estudante como sujeito que já vem pra escola com saberes inerentes a sua realidade e que, na escola, é convidado a fazer esse processo de soma dos que ele já sabe (sua visão de mundo) e o que a escola tem a ensinar (saberes escolarizados), assim como os conceitos de metodologias ativas, a partir do diálogo com Diesel, Baldez e Martins (2017), Bannel [et.al] (2016), Pedro Demo (2006) e Filatro e Cavalcanti (2018), com ênfase em Bergmann e Sans (2018) – autores da perspectiva da sala de aula invertida. A nossa perspectiva é somar tais concepções com a da aprendizagem significativa, cunhada pelo David Ausubel (1980). No que tange a a história conceitual, possibilitando-nos enveredar na sua utilização no ensino de História: Koselleck (1992, 2004) e Barros (2021). Para tal, as ações pensadas no entorno desta pesquisa, para além de proporcionar momentos de ensino inclusivo e bilingue em sala de aula, fomentou, no tocante ao protagonismo dos estudantes (surdos e ouvintes), uma consciência histórica que principiou o lugar de fala de cada um aos saberes históricos inerentes ao currículo.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 713.364.863-68 - ISAÍDE BANDEIRA DA SILVA - UECE
Interno - 5373 - ANDRÉ VICTOR CAVALCANTI SEAL DA CUNHA
Interno - 12510 - CARLOS EDUARDO MARTINS TORCATO
Externo à Instituição - ESTENIO ERICSON BOTELHO DE AZEVEDO - UECE
Externa à Instituição - KÁTIA LUCY PINHEIRO