Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ MARCUS GUEDES DE ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ MARCUS GUEDES DE ARAÚJO
DATA : 29/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente virtual
TÍTULO:

DESENHAR, TRACEJAR E CONTORNAR A ESCOLA: EXERCÍCIOS A PARTIR DA “FORMA ESCOLA IGUALITÁRIA” EM JACQUES RANCIÈRE


PALAVRAS-CHAVES:

Política; Igualdade; Polícia; Explicação; Embrutecimento.


PÁGINAS: 93
RESUMO:

A pesquisa, aqui apresentada em forma de dissertação, se propõe a realizar atividades filosóficas com os estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Almino Afonso (Martins-RN) com o objetivo de “desenhar”, “tracejar” e “contornar” a escola, tempo-espaço de igualdade, a partir da “forma escola igualitária”, de Jacques Rancière. Para tanto, em primeiro lugar, opera a partir das obras O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual, O desentendimento, O Espectador Emancipado e, também, da Partilha do Sensível, além do emblemático artigo Escola, produção, igualdade de Jacques Rancière (1996; 2002; 2005; 2012; 2018). Em segundo lugar, para as discussões “entre” filosofia e educação, foca nas contribuições de Kohan (2011), Skliar (2003), Gimbo (2017), Masschelein e Simons (2013, 2018) e Larossa (2018, 2023). Enquanto objetivos específicos, destacam-se os seguintes: problematizar, a partir de O mestre ignorante e de O desentendimento (Rancière, 2002; 1996), o esquema explicação-embrutecimento, opostos à igualdade-emancipação, como parte da ordenação policial e desigualitária que fundamenta nossa sociedade; diferenciar as lógicas “policial” e “política” (Rancière, 1996) tendo em vista indicar a função “policial” que a escola desempenha enquanto engrenagem central na “ordem explicadora” – parte fundamental da “ordem policial”; pensar a escola não apenas como espaço físico com finalidades e práticas próprias, mas, como modos, formas e possibilidades de “partilha do sensível” (Rancière, 2005) entre os agentes que a compõem; por fim, realizar com os estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Almino Afonso (Martins-RN) o exercício de tradução e contra-tradução dos conceitos rancièrianos a fim de “desenhar”, “tracejar” e “contornar” a escola, tempo-espaço de igualdade. Quanto à metodologia, o presente estudo recorre à pesquisa bibliográfica para a análise teórica-conceitual da bibliografia consultada e, para a atividade filosófica na escola, recorre à pesquisa-ação com a tipologia qualitativa. Por fim, a confecção de formulários de entrevista, a coleta, armazenamento e a análise de dados da pesquisa-ação seguirão as indicações de Bogdan e Biklen (1994). Espera-se, ao final da pesquisa, que os “cruzamentos entre palavras e pensamentos que normalmente não se encontram” (Rancière, 2021, p.8) nas discussões filosófica, política e educacional e, principalmente, na atividade filosófica com os estudantes possibilitem experienciar uma escola filosoficamente igualitária e não “embrutecedora”.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO ANÍBAL PELLEJERO - UFRN
Presidente - 3297 - JOSÉ TEIXEIRA NETO
Interna - 2427 - MARIA REILTA DANTAS CIRINO
Notícia cadastrada em: 01/08/2024 09:27
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