Banca de DEFESA: JOSÉ LIMA DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ LIMA DE ARAÚJO
DATA : 04/04/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Vídeoconferência do Google Meet
TÍTULO:

POR UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA ENVOLVENDO A MULHER NEGRA EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO: ASPECTOS VALORATIVOS NA PRODUÇÃO DO GÊNERO DISCURSIVO CONTO SOB O OLHAR DA PERSPECTIVA BAKHTINIANA


PALAVRAS-CHAVES:

Ideologia. Relações dialógicas. Gêneros discursivos. Educação antirracista. Educação básica.


PÁGINAS: 184
RESUMO:

O cenário que envolve o ensino de Língua Portuguesa requer a reflexão sobre a necessidade de repensar as práticas pedagógicas em busca de formar sujeitos críticos, reflexivos e autônomos, sobretudo, numa perspectiva em que o uso da língua(gem) se volta para a transformação social dos sujeitos, sobretudo a população negra, que reproduzem suas posições ideológicas acerca dos problemas sociais que o envolvem nas suas práticas sociais. Dessa forma, caminhando sob a ótica dos gêneros discursivos/literários e pela necessidade de uma educação antirracista na escola, este estudo tem como objetivo geral analisar os posicionamentos valorativos de alunos do ensino médio sobre o racismo e a violência contra a mulher negra expressos em contos produzidos durante uma atividade de intervenção pedagógica. Para a construção deste estudo, nos baseamos nos estudiosos do círculo de Bakhtin (2010; 2011; 2015; 2016); Medvedev (2012); Volóchinov (2019; 2021) e em comentadores das ideias desse círculo: Costa-Hübes (2019); Rojo (2012); Pereira (2012); Rodrigues (2019); Brait (2005); Bessa (2016a; 2016b); Faraco (2009); Fiorin (2011), Geraldi (2017). Para discutir sobre o racismo, educação antirracista e questões de gênero e raça nos ancoramos em Kilomba (2019); Carine (2023); Gomes (2005; 2012); Munanga (2005); Gonzalez (1984); Bento (2022); Silva (2021); Ribeiro (2019) e sobre o Letramento Racial Crítico (LRC) temos Ferreira (2013; 2014; 2015), Pereira e de Lacerda (2019), Oliveira (2023) e Kleiman (2014). Quanto à metodologia, este estudo se enquadra como uma pesquisa de campo, dentro de um viés de pesquisa qualitativa e quantitativa, de natureza analítico-interpretativa, a fim de colher dados para as interpretações, focando-se sempre num trabalho coletivo, com atividades de leituras e a produção dos contos no projeto de intervenção. O desenvolvimento desta pesquisa terá como lócus a Escola Cidadã Integral Técnica Obdúlia Dantas da rede estadual de ensino do município de Catolé do Rocha, no sertão paraibano. O estudo apontou que, por meio da produção do gênero discursivo conto, os discentes mobilizaram diversas vozes sociais para construírem seus posicionamentos e produzirem sentidos nos textos, aguçando suas capacidades discursivas para refratar sobre o preconceito, racismo e a violência contra a mulher negra. Assim, concluímos, que o trabalho com gêneros discursivos nas aulas de Língua portuguesa promoveu um alcance maior no aprendizado dos alunos em busca de  formar leitores críticos e com capacidades discursivas para refletir sobre a educação antirracista para além das relações étnico-raciais, considerando os interesses e contextos socioculturais dos alunos, quando existe a adaptação dos gêneros com a realidade e experiências de vida dos discentes.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 6081 - DIANA MARIA LEITE LOPES SALDANHA
Externa à Instituição - ILDERLÂNDIO ASSIS DE ANDRADE NASCIMENTO - UFRN
Presidente - 5400 - JOSÉ CEZINALDO ROCHA BESSA
Interna - 7968 - KEUTRE GLÁUDIA DA CONCEIÇÃO SOARES
Externo à Instituição - Kélvya - IFPE
Notícia cadastrada em: 04/04/2025 11:56
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