Banca de DEFESA: ISABEL CRISTINA GONDIM ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISABEL CRISTINA GONDIM ROCHA
DATA : 15/12/2025
HORA: 09:00
LOCAL: RNP Web conferência
TÍTULO:

LITERATURA INFANTIL NA ESCOLA E AS QUESTÕES DE UMA LEITURA EMANCIPADA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES


PALAVRAS-CHAVES:

 Emancipação, Formação política, Leitura crítica, Prática pedagógica.

 

 



PÁGINAS: 174
RESUMO:

 

 

Esta pesquisa problematiza o lugar da literatura infantil na escola, e a compreende para além de seu desdobramento como instrumento didático ao explorar sua potência formadora, crítica e emancipatória, como prática capaz de deslocar o leitor da condição de espectador passivo para a de sujeito do acontecimento literário. E tem como objetivo central provocar transformações na prática educativa literária com perspectiva em uma pedagogia libertadora. O percurso metodológico adotou uma abordagem qualitativa, inspirada nos princípios da pesquisa-ação desdobrados nos Círculos de Cultura freireanos, na promoção espaços de diálogo, partilha de experiências e construção coletiva de saberes, cuja dinâmica fez emergir as ideias traçadas em textos e imagens nos Cadernos Reflexivo e de Ação como dispositivos orientadores de pesquisa que se deram com crianças do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal André Luiz, localizada no município de Mossoró/RN. Os cadernos criados pelas crianças trouxeram à tona expressões de modos variados e registros das experiencias dramáticas e dialógicas dos círculos de cultura. Os resultados evidenciam que a literatura infantil, quando mediada de forma significativa, transcende a função instrumental e assume papel central na formação das crianças enquanto sujeitos críticos, criativos e socialmente conscientes. Ao instigar a imaginação, o pensamento reflexivo e a produção de sentidos, a literatura possibilita a ampliação da consciência de mundo e a abertura das perspectivas transformadoras. Ao que parece a literatura infantil no processo das aprendizagens das crianças leva ao reconhecimento das possibilidades de construções e modos de ler o mundo e nele intervir. Nesse sentido, os resultados confirmam a potência da literatura infantil como prática emancipatória, capaz de contribuir para uma educação que não se reduz a prescrições, mas que se constitui no encontro, na escuta e na abertura ao novo, apontando para possibilidades teóricas e metodológicas que dialogam com um campo educacional interessado em repensar suas práticas e em reconhecer na literatura um caminho fértil para a formação de sujeitos críticos, conscientes e transformadores da realidade em que vivem.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 12246 - HELIO JUNIOR ROCHA DE LIMA
Interna - 12769 - ANTONIA MAIRA EMELLY CABRAL DA SILVA VIEIRA
Externa à Instituição - Maria das Dores Alves Souza - UECE
Notícia cadastrada em: 28/11/2025 19:18
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