PRÁTICA PEDAGÓGICA DE LETRAMENTO DIGITAL: SIGNIFICAÇÕES CONSTITUÍDAS POR PROFESSORES ALFABETIZADORES DE CRIANÇA NO PERÍODO PÓS-PANDEMIA
Processo de alfabetização;
Letramento digital;
Pandemia da covid-19;
Perspectiva sócio-histórica;
Significações de professores
O evento da pandemia da Covid-19 foi um fenômeno que afetou e desafiou todos os segmentos da sociedade, inclusive a educação, e de modo muito singular os processos de ensino e aprendizagem de professores e crianças que, naquele período, estavam vivenciando as complexidades da vida escolar na alfabetização. É nesse contexto de crise sanitária com implicações no campo social e educacional que surge a necessidade de pesquisar a seguinte problemática: “Que significações são atribuídas por professores alfabetizadores de criança de uma escola pública municipal no estado da Paraíba à sua prática pedagógica de letramento digital no período pós-pandemia?” Com o intuito de atender a este problema de pesquisa, elencamos os seguintes objetivos: explorar os conceitos e as relações entre alfabetização e letramento digital; refletir sobre as concepções e os desafios enfrentados pelos docentes em prol da efetivação da prática de letramento digital na escola, considerando a realidade da instituição em que atuam; discutir o uso e a função das ferramentas tecnológicas no desenvolvimento da prática pedagógica na alfabetização de criança; prospectar sobre como o letramento digital poderá ressignificar as estratégias pedagógicas de alfabetização de crianças. Para desenvolvermos está pesquisa buscamos apoio nos fundamentos teóricos e metodológicos da Psicologia Sócio-histórica. E para o processo de construção de dados, utilizamos a entrevista reflexiva (Szymanski, 2019). A entrevista reflexiva foi constituída por meio de 6 encontros, realizados no mês de abril de 2024 com Palma e Cacto, dois professores alfabetizadores de criança de uma escola pública municipal, localizada na zona rural de uma comunidade de pescadores e agricultores do alto sertão do Estado da Paraíba, no município de São João do Rio do Peixe. A análise dos dados encontra-se em construção, com base no procedimento dos núcleos de significação (Aguiar e Ozella, 2006, 2013; Aguiar, Soares e Machado, 2015; Aguiar, Aranha e Soares, 2021).