A ATUAÇÃO DOS PRESIDENTES DE CONSELHOS ESCOLARES NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19 EM ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE MOSSORÓ – RN
Gestão Democrática. Conselho Escolar. Pandemia. Tecnologia da Informação e Comunicação.
A presente pesquisa tem como objeto de estudo a atuação dos presidentes dos conselhos escolares durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, cientificamente, SARS-coV-2, a qual resultou no fechamento das escolas por um tempo indeterminado. Os conselheiros escolares precisaram ser resilientes para agir conforme a necessidade de responder as políticas públicas que embasam a gestão democrática escolar, sentindo a urgência de se reinventarem no formato on-line. Nesse sentido, emergiu a seguinte problemática: como os presidentes de conselhos de instituições públicas municipais de Mossoró-RN vêm atuando para assegurar o princípio da gestão democrática no contexto da pandemia? Outros questionamentos secundários se fizeram necessários, como: que ações mobilizadoras e práticas vêm sendo desenvolvidas no colegiado escolar durante as atividades remotas no contexto da pandemia? A participação está sendo assegurada? Diante do exposto, os sujeitos da pesquisa são quatro presidentes dos conselhos escolares de escolas do campo e oito de escolas urbanas. O objetivo geral é analisar a atuação dos presidentes de conselhos escolares na perspectiva da gestão democrática no contexto da pandemia (anos 2020 e 2022). A pesquisa é de abordagem qualitativa e inclui o constructo metodológico da revisão de literatura e do grupo focal, com dados construídos a partir do diálogo com os sujeitos pesquisados e do questionário on-line. Para a análise desses dados construídos, será utilizada a técnica da análise de conteúdo de Bardin (1977). O arcabouço teórico está fundamentado em Bogdan e Biklen (1994), Bordenave (1994), Flick (2013), Gatti (2005), Paro (2016), Santos (2020;2021) e Werle (2003). Em virtude do que foi mencionado, é possível supor que a pandemia trouxe agravantes que fragilizaram o exercício das funções democráticas dos presidentes dos conselhos escolares, dificultando os encontros, bem como acentuando as desigualdades de oportunidade de voz e tomadas de decisão para a melhoria da escola pública.