Banca de QUALIFICAÇÃO: YSABELE YNGRYDH VALENTE SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : YSABELE YNGRYDH VALENTE SILVA
DATA : 18/12/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meeting - https://meet.google.com/azc-oxmf-pmo
TÍTULO:

ASSOCIAÇÕES ENTRE PADRÕES NUTRICIONAIS E FORMAS CLÍNICAS DA DOENÇA DE CHAGAS: ANÁLISE EM PACIENTES DO NORDESTE BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Doença de Chagas; Nutrição; Inflamação; Avaliação nutricional


PÁGINAS: 92
RESUMO:

Introdução: No Brasil, estima-se que pelo menos um milhão de pessoas estejam infectadas pelo T. cruzi. Apesar da alta prevalência, a literatura destaca uma lacuna sobre o impacto dos padrões nutricionais na evolução das formas clínicas da doença. Dietas inadequadas, ricas em alimentos inflamatórios, podem intensificar a resposta inflamatória, aumentando danos teciduais e complicações cardíacas. Assim, é essencial compreender o perfil nutricional desses pacientes e como os parâmetros inflamatórios da dieta podem influenciar a progressão das formas clínicas, uma vez que a inflamação crônica desempenha papel central na patogênese da Doença de Chagas (DC). Objetivo: Analisar o impacto do estado nutricional e do Índice Inflamatório da Dieta (IID) sobre os marcadores inflamatórios e os diferentes perfis clínicos em pacientes com Doença de Chagas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e transversal, com abordagem quanti-qualitativa, realizado no Ambulatório de Doença de Chagas da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. A amostra foi composta por 80 pacientes. Foram coletadas variáveis sociodemográficas e antropométricas, como peso, altura e circunferências, além de medidas de composição corporal, como massa muscular, massa magra e percentual de hidratação. O perfil clínico e de saúde foi analisado por meio de questionários e prontuários. Resultados: Observou-se que 56,3% dos pacientes são sedentários, 20% consomem álcool regularmente e 6,3% são fumantes. A análise dietética, baseada no Índice Inflamatório da Dieta (IID), revelou diferenças significativas entre os grupos FCI e FCD. Pacientes com FCD apresentaram maiores índices de hidratação (43,84%) e massa magra (29,01%), enquanto aqueles com FCI exibiram maior circunferência abdominal e cintura. Ambos os grupos apresentaram IMC indicativo de sobrepeso: 27,35 kg/m² (FCD) e 29,93 kg/m² (FCI). O IID indicou que dietas pró-inflamatórias estavam associadas a hipersensibilidades e sintomas gastrointestinais, como constipação e desidratação. Também foi observada uma correlação positiva entre o IID e a Relação Neutrófilo/Linfócito (RNL), especialmente na FCI (p < 0,05), sugerindo que dietas pró-inflamatórias podem estar relacionadas ao aumento da inflamação e à progressão das formas clínicas. Conclusão: Intervenções dietéticas que reduzem o potencial inflamatório da dieta podem ser importantes no controle da DC. Estudos futuros são recomendados para confirmar essas associações e aprofundar o entendimento sobre o papel dos padrões nutricionais na evolução clínica da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 4902 - CLEBER DE MESQUITA ANDRADE
Interna - 4256 - ELLANY GURGEL COSME DO NASCIMENTO
Externa à Instituição - LÚCIA LEITE LAIS - UFRN
Notícia cadastrada em: 17/12/2024 21:41
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