Banca de DEFESA: MARIA EDUARDA DIÓGENES DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA EDUARDA DIÓGENES DE ARAUJO
DATA : 28/03/2025
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência - Google Meet
TÍTULO:

O conto Barba-azul em três versões: uma análise sistêmico-funcional de gênero sob a ótica da pedagogia de gêneros da escola de Sydney


PALAVRAS-CHAVES:

Estórias. Gênero narrativa. Escola de Sydney. Linguística Sistêmico-Funcional.


PÁGINAS: 95
RESUMO:

Os contos de fadas, embora antigos, permanecem relevantes na sociedade até os dias atuais. Esses textos são utilizados em diferentes âmbitos sociais, incluindo o contexto escolar. Repletos de mistérios e elementos mágicos, os contos de fadas são textos discutidos por diversas áreas, desde a psicologia até a linguística. Estudiosos da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), como Martin e Rose (2008), dedicaram-se aos estudos dos contos de fadas e identificaram que esses textos formam uma grande família de gêneros denominada estórias, composta por cinco gêneros: narrativa, exemplum, relato, episódio e notícia. Partindo dessa discussão, o principal objetivo desta pesquisa é analisar três textos que compartilham o propósito geral de envolver/entreter leitores e ouvintes: o clássico literário “O Barba-Azul” em sua versão original, de Charles Perrault (2013), a versão de Clarissa Pinkola Estés (2018) e a versão infantil de Ruth Rocha (2010). Para atingir esse propósito, a pesquisa possui objetivos específicos: descrever elementos do contexto de cultura e as variáveis do contexto de situação para a compreensão das especificidades de cada texto; analisar as realizações linguísticas de gênero da família das estórias com base no subsistema ATITUDE do sistema semântico-discursivo de AVALIATIVIDADE; investigar os gêneros da família das estórias instanciados nos três textos selecionados, identificando o propósito específico de cada um e descrevendo a Estrutura Esquemática do Gênero (EEG) – etapas e fases. A pesquisa é de natureza qualitativa e interpretativa, partindo da noção de gênero textual sob perspectiva da pedagogia de gêneros da Escola de Sydney (Martin e Rose, 2008; Christie e Derewianka, 2008). Os textos são analisados a partir do subsistema ATITUDE do sistema semântico-discursivo de AVALIATIVIDADE (Martin e White, 2005). Para tanto, também são considerados os postulados teóricos da LSF (Halliday e Matthiessen, 2004, 2014). O corpus é constituído por três versões do conto “O Barba-Azul” e a análise evidenciou que os textos compartilham o propósito específico de resolver uma complicação, instanciando, portanto, o gênero narrativa, sendo uma narrativa – “O Barba-Azul na versão de Ruth Rocha – contada em versos. A identificação da EEG permitiu constatar que a categoria AFETO do subsistema ATITUDE é sobressalente na versão infantil de “O Barba-Azul”, uma vez que visa o apelo emocional para que as crianças possam se conectar com a estória por meio das emoções. No que diz respeito às fases das estórias, identificamos que a fase solução divide-se em duas categorias: solução temporária e solução final/definitiva. A análise do contexto de situação e do contexto de cultura contribuiu para entender as especificidades de cada texto e as influências do meio social que os contos de fadas carregam.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6119 - WELLINGTON VIEIRA MENDES
Interno - 11328 - FRANCISCO ROBERTO DA SILVA SANTOS
Interna - 3336 - MARIA ELIETE DE QUEIROZ
Externo à Instituição - JOSÉ MARCOS ROSENDO DE SOUZA - UECE
Externa à Instituição - MARIA MEDIANEIRA DE SOUA - UFPE
Notícia cadastrada em: 17/03/2025 17:19
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