ENSINO DE QUÍMICA E METACOGNIÇÃO: O USO DE MAQUETES SOBRE AS FONTES DE ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES METACOGNITIVAS
Modelagem; Habilidades metacognitivas; Criatividade; Ensino de Química; Fontes de energia.
O ensino de ciências é continuamente (re)organizado pelas inovações teóricas e metodológicas das práticas pedagógicas, relacionando o conhecimento científico e a implementação de estratégias inovadoras para aprendizagem e protagonismo estudantil, como por exemplo, o uso de modelagens para representar modelos e esquemas na disciplina de química. Dessa forma, a busca pelo dinamismo e significado no ensino de ciências pode se originar a partir do entendimento dos processos cognitivos, direcionando o olhar para os estímulos dos estudantes em aprender a aprender e o aperfeiçoamento das funções cognitivas como linguagem, percepção, pensamento, razão e sentimento. Por isso, o presente trabalho tem como objetivo aplicar e analisar uma Sequência Didática (SD) relacionando a construção de maquetes e a metacognição no ensino de química, para conhecer e desenvolver as habilidades metacognitivas dos estudantes a partir do estudo das fontes de energia. A metodologia do estudo se baseia em uma pesquisa participante, qualitativa e explicativa, e foi desenvolvida em uma turma de 36 estudantes do 1º ano do ensino médio integrado em Alimentos no IFRN. Os instrumentos de coleta de dados são: observação, questionários de caracterização da turma e metacognitivo, Plataforma Mentimeter, e os materiais de análise são: ficha avaliativa com critérios e processo de interpretação e categorização dos resultados. Os procedimentos metodológicos foram organizados em 4 momentos: i. observação e aplicação de questionário de caracterização da turma; ii. práticas iniciais; iii. desenvolvimento; e iv. socialização e avaliação dos materiais construídos, objetivando conhecer, estudar e analisar detalhadamente o espaço institucional da pesquisa. Diante disso, os resultados do questionário de caracterização da turma exemplificam as dificuldades dos estudantes na disciplina de química, principalmente direcionadas a complexidade dos cálculos e do conhecimento científico, evidenciando pouca afinidade com o componente curricular. Além disso, observou baixa participação da turma no desenvolvimento do conteúdo e das atividades avaliativos, uma vez que os estudantes priorizam a escrita e definições de conceitos no caderno, diminuindo a interação com o professor e com os colegas no processo de aprendizagem