Banca de DEFESA: MARIA SOCORRO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA SOCORRO SILVA
DATA : 21/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Faculdade de Educação
TÍTULO:

PANDEMIA DA COVID-19 E EDUCAÇÃO: SIGNIFICAÇÕES PRODUZIDAS NO ENFRENTAMENTO À DESIGUALDADE SOCIAL EM UMA ESCOLA DO CAMPO


PALAVRAS-CHAVES:

Educação do campo; desigualdade social; sujeitos revolucionários; Covid-19.


PÁGINAS: 126
RESUMO:

Neste estudo, nosso objetivo maior foi apreender as significações produzidas por professores de uma escola do campo sobre o enfrentamento à desigualdade social vivenciada por estudantes e seus familiares no contexto da pandemia de Covid-19. Para isso, contamos com a colaboração de dois professores que passaram pela experiência da atuação profissional na Educação do Campo no período da referida crise sanitária que atingiu o mundo no fim do ano de 2019. Na busca de atingir o objetivo a que nos propomos, utilizamos como aporte teórico metodológico a Psicologia Socio-Histórica, que tem como base epistemológica o materialismo Histórico e Dialético. O movimento de obtenção das informações foi concretizado a partir do modelo metodológico da dinâmica conversacional, cujo procedimento permite que sujeito e pesquisador se constituam como uma unidade dialógica. Para a análise das informações, utilizamos a proposta dos núcleos de significação. Esse movimento certamente nos possibilitou a apreensão das determinações que constituem o sujeito, em sua totalidade. Os resultados deste estudo dão visibilidade aos enfrentamentos à desigualdade social em uma escola do campo, pois veste-se da ideia de que a realidade vivida pelos estudantes e seus familiares é atravessada por significações constituídas e reproduzidas historicamente na sociedade. Deste modo, as falas dos professores revelam que a escola do campo, particularmente a unidade onde trabalham, é compreendida como espaço marcado por desafios multifacetados. Noutro aspecto, revelaram o ensino remoto como um período marcado por desafios e incertezas, havendo, de um lado, a necessidade de adaptação à nova realidade, a vontade dos professores em conseguir criar e recriar possibilidades de aulas para o ensino remoto, contrastando, por outro lado, com as relações conflituosas entre a família e a escola, muitas vezes guiadas pelas afetações negativas da realidade. O ensino remoto na Educação do campo teve agravantes muito maiores, na medida em que tinha como pano de fundo a desigualdade social que afeta diversas famílias. Foi possível constatar em seus discursos que a relação dos alunos é mediada pelos afetos, isto é, ora afetados pelo sentimento de passividade, não demonstram vontade ou desejo de lutar para mudar a realidade que vivenciam, noutra situação são afetados em suas vivências pelo desejo de mudar, impulsionando os alunos a lutar por essas transformações. Em síntese, as significações produzidas por Luta e Justiça nos permitem ampliar nossos olhares sobre as significações produzidas na educação do campo, tendo como pano de fundo a desigualdade social vivida pelos alunos e seus familiares especificamente no período de pandemia de Covid-19.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1653 - JÚLIO RIBEIRO SOARES
Interno - 8067 - ALLAN SOLANO SOUZA
Externa ao Programa - 1833 - DÉBORA MARIA DO NASCIMENTO
Externa à Instituição - ANA MERCÊS BAHIA BOCK - PUC - SP
Externa à Instituição - LUCIANA DE OLIVEIRA ROCHA MAGALHÃES - Unitau
Notícia cadastrada em: 13/06/2024 11:38
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UERN - (84) 3315-2222 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app01-uern.info.ufrn.br.app01-uern