MULTILETRAMENTOS E QUESTÕES RACIAIS EM EVERYBODY HATES CHRIS: UMA INTERVENÇÃO NO ENSINO DE INGLÊS MEDIADA POR TECNOLOGIAS DIGITAIS
PALAVRAS-CHAVE: Multiletramentos. Tecnologias digitais. Racismo. Educação básica.
Considerando a globalização que progride a cada momento promovendo avanços constantes em todo o mundo, é possível notarmos, por exemplo, o surgimento de novos meios de comunicação e ferramentas tecnológicas que buscam agilizar tarefas e otimizar o nosso tempo diante das atividades do dia a dia, inseridos no mercado consumidor a cada instante. Com a diversidade de possibilidades que são disponibilizadas, as modificações tecnológicas que influem socialmente abrem espaço e proporcionam novas formas de produzir textos. Com isso, é de suma importância que a escola enquanto instituição formal de ensino busque acompanhar essas transformações em suas práticas pedagógicas e metodológicas através deum ensino multiletrado, contribuindo com uma formação mais cidadã e crítica. Por esse motivo, orientados principalmente pelos trabalhos de Kress e Van Leeuwen (1996, 2006, 2021) sobre Semiótica Social, de Callow (2013) e Silva (2016) sobre Multimodalidade, do New London Group (1996) sobre Multiletramentos e Almeida (2019) sobre Racismo Estrutural, propomos uma intervenção utilizando o método fenomenológico, caracterizada como pesquisa-ação, de abordagem qualitativa, e descritiva e interpretativista acerca do tratamento de dados. A proposta busca desenvolver e exercitar multiletramentos no ensino médio da escola pública, ao que se referem ao combate ao racismo posto na sociedade, através da série de TV Everybody Hates Chis e de produções digitais e multimodais.