Banca de DEFESA: MARLEIDE BARROS LOPES DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARLEIDE BARROS LOPES DE ARAÚJO
DATA : 25/04/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Sala do Profletras/CAA
TÍTULO:

LETRAMENTO CULTURAL NA ESCOLA: estratégias, atores sociais e aprendizagem dialógica

PALAVRAS-CHAVES:

Língua(gem); letramento cultural; ensino-aprendizagem; Educação Básica.

 

PÁGINAS: 202
RESUMO:

Nas relações sociocomunicativas, saber usar adequadamente os gêneros discursivos/textuais infere poder. Nesse sentido, cabe à escola, principal agência de letramento, trabalhar a linguagem como prática social, focalizando as ações que constituem o jogo discursivo na sociedade. Todavia, pesquisas como às do IDEB, SAEB, PISA têm chamado a atenção para sérias dificuldades de a escola cumprir essa tarefa. Almejando refletir criticamente sobre essa realidade, este estudo objetiva analisar processo de intervenção vivenciado nas aulas de Língua Portuguesa, focado em práticas de letramento, centradas no letramento cultural. Especificamente, vislumbra: 1) Identificar as necessidades de aprendizagem dos alunos do 8°ano, referentes às práticas sociais de leitura e de escrita, notadamente às relativas ao letramento cultural; 2) Intervir no processo ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, mediado por oficinas de letramento. Teoricamente, este estudo está embasado nas ideias de Antunes (2005, 2007, 2009), Marcuschi (2006, 2008), Bazerman (2006, 2020), Rojo (2000), Cabral (2018), Bakhthin (2019), Street (2014), dentre outros estudiosos da língua(gem). Metodologicamente, adota os pressupostos da pesquisa-ação, de natureza qualitativa, seguindo as orientações de estudiosos como Thiollent (1986), Denzin; Lincon (2006), Bogdan; Biklen (1994) e Severino (2007). Tem como lócus de investigação uma turma de 8º ano de uma escola pública. Os resultados deste estudo instauraram reflexões fecundas atinentes ao ensino-aprendizagem dos gêneros discursivos/textuais como norteadores do letramento cultural na escola. O trabalho realizado com as Oficinas de Letramento despertou o interesse dos alunos e possibilitou, com a identificação dos conhecimentos prévios e das necessidades de aprendizagem deles, vivenciar práticas produtivas de leitura e de escrita, centradas no letramento cultural. A partir disso, um Protótipo Didático e um Diário de Letramento foram elaborados, voltados para o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, focadas no letramento cultural. Espera-se que, para além do alcance dos seus objetivos, este estudo possa ampliar o entendimento relacionado à dimensão social do letramento cultural na Educação Básica e sua urgência no contexto da sala de aula, contribuindo para a sustentação de outras pesquisas e, ainda, provoque outras inquietações acadêmicas e profissionais.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 011.150.314-06 - JOÃO BATISTA DA COSTA JÚNIOR - UFRN
Interna - 2421 - FRANCISCA MARIA DE SOUZA RAMOS LOPES
Externo à Instituição - SAMUEL OLIVEIRA DE AZEVEDO - UFERSA