Banca de DEFESA: ANA PAULA SANTOS DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA PAULA SANTOS DE SOUZA
DATA : 30/04/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Vídeoconferência via Google Meet
TÍTULO:

Um estudo da modalidade nas falas de trabalhadores de engenhos de cana-de-açúcar e casas de farinha do Alto Oeste Potiguar


PALAVRAS-CHAVES:

Gramática Sistêmico-Funcional. Metafunção Interpessoal. Modalidade. Relatos Orais.


PÁGINAS: 136
RESUMO:

A linguagem, por ser social, molda e é moldada pelos sujeitos interactantes. Por isso, ao fazer uso dela, as
escolhas linguísticas fornecem pistas sobre o contexto, a intenção comunicativa, os papeis sociais assumidos, os posicionamentos e a e identidade do sujeito falante/escritor. Dessa forma, esta tese tem porobjetivo geral estudar a construção das relações interpessoais, por meio da Modalidade, em relatos orais de

trabalhadores de engenhos de cana-de-açúcar e casas de farinha do Alto Oeste Potiguar. Os pressupostos
teóricos que alicerçam esta pesquisa são da Gramática Sistêmico-Funcional (GSF), especificamente no que
se refere ao sistema de Modo, responsável por expressar os significados interpessoais, assim, os autores
basilares utilizados são Halliday (1994), Halliday e Matthiessen (2014), Ghio e Fernández (2008), Fuzer e
Cabral (2014), entre outros que versam sobre a GSF. A abordagem utilizada se insere nos paradigmas de
qualitativa e quantitativa e o método é dedutivo. O corpus utilizado é composto por vinte entrevistas, as
quais apresentam relatos de trabalhadores de engenho de cana-de-açúcar e casas de farinha, cedidas pelo
Museu de Cultura Sertaneja (MCS). Para esta pesquisa, obtivemos as transcrições das gravações das
entrevistas realizadas oralmente. Tais textos compõem parte do acervo virtual do MCS e são referentes à
primeira edição do Programa Raízes da Cultura Sertaneja – PROCULT (CARVALHO, et al. 2020), que, por
sua vez, resultou na exposição intitulada “Memórias de Engenhos e de Casas de Farinha”. Os resultados
obtidos apresentam 733 (setecentas e trinta e três) ocorrências de Modalidade; a modalização exibe 254
(duzentas e cinquenta e quatro) ocorrências de termos que indicam probabilidade e 281 ocorrências de
termos que indicam usualidade; a modulação exibe 196 (cento e noventa e seis) ocorrências de termos que
indicam obrigação e apenas 2 (duas) ocorrências de termos que indicam inclinação. Quanto às escolhas da
modalização e da modulação, é possível notar discrepância no número de ocorrências, enquanto a primeira
exibe 535 (quinentas e trinta e cinco) ocorrências, a segunda exibe apenas 198 (cento e noventa e oito)
ocorrências. Logo, é notório que os sujeitos assumem posicionamentos e fazem julgamentos acerca daquilo
que enunciam, mas o que se sobressai é o uso da modalização, que está voltada para a troca de informações,
e isso se justifica em virtude, dentre outros fatores, de os textos utilizados na nossa pesquisa serem
produzidos com o intuito de apresentar narrativas de trabalhadores de cana-de-açúcar e engenho.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6119 - WELLINGTON VIEIRA MENDES
Interna - 3354 - LIDIANE DE MORAIS DIOGENES BEZERRA
Externo ao Programa - 11328 - FRANCISCO ROBERTO DA SILVA SANTOS
Externo à Instituição - Cícera Alves Agostinho de Sá - UECE
Externo à Instituição - JOSÉ MARCOS ROSENDO DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 23/04/2024 10:54
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