Banca de DEFESA: ANTONIA KAYANNE ALVES DE QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANTONIA KAYANNE ALVES DE QUEIROZ
DATA : 10/10/2023
HORA: 19:00
LOCAL: Vídeo Conferência On LINE
TÍTULO:

DOMINAÇÃO MASCULINA E VIOLÊNCIA, DORORIDADE E RESILIÊNCIA: ESTUPRO E AGRESSÕES NA VIVÊNCIA DO CASAMENTO PELAS PERSONAGENS DE CONCEIÇÃO EVARISTO 


PALAVRAS-CHAVES:

Violência Doméstica; Abuso intrafamiliar; Casamento; Mulheres Negras


PÁGINAS: 83
RESUMO:

Considerando que as mulheres foram, talvez, uma das primeiras minorias a serem oprimidas e dominadas socialmente por razões hoje questionáveis, é necessário estabelecer uma busca sócio-histórica do percurso transcorrido pela civilização, das suas primeiras estruturas até as atuais, a fim de entender de que forma tal dominação originouse e fora naturalizada até o ponto em que presenciamos hoje. Debruçamo-nos, portanto, sobre o poder retido ao longo dos séculos nas mãos dos homens, originado no patriarcalismo, mas que o transpassara, tornando-se um absoluto “poder do macho”, em que se ergueram as relações sociais de gênero desequilibradas, de dominação e posse de uns sobre outras, arrastando-se nas estruturas familiares, em contratos sociais e nas relações sexuais. Aplicada tal problemática à pesquisa, objetivamos analisar, através do tecer realidade e ficção, a vivência de violências veiculadas pela instituição do casamento, tendo como corpus três personagens femininas negras de Conceição Evaristo, selecionadas a partir da coletânea Insubmissas lágrimas de mulheres (2016), das quais duas – Aramides Florença e Lia Gabriel – vivenciaram, em suas narrativas, experiências de violências físicas e sexuais cometidas por seus companheiros, e uma – Shirley Paixão – vivencia o abuso sexual incestuoso cometido por seu companheiro contra sua filha adotiva. Buscamos, ainda, estabelecer nuances de Dororidade (Piedade, 2017) experienciadas ou não pelas personagens no transcorrer das narrativas. Para tanto, resgatamos o conceito de Dororidade estabelecido por Piedade (2017). Dessa forma, a pesquisa constitui-se de uma revisão bibliográfica, amparada nas teorias de Saffioti (1987, 1999, 2015), Pateman (1993), Lerner (2019), entre outros. Os resultados apontam que a separação entre mulheres/vítimas e maridos/agressores propicia uma melhor qualidade de vida tanto para as matriarcas quanto para os(as) filhos(as).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HENRIQUE MIGUEL DE LIMA SILVA - UFPB
Presidente - 429.391.274-68 - MARIA EDILEUZA DA COSTA - UERN
Externo ao Programa - 13385 - Redson
Notícia cadastrada em: 06/10/2023 08:27
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