Banca de QUALIFICAÇÃO: ABEL JUNIOR BATISTA BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ABEL JUNIOR BATISTA BARROS
DATA : 07/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente virtual - sala do meet
TÍTULO:

 

CONSTRUÇÃO DE CONEXÕES LÓGICO-SEMÂNTICAS NO ARTIGO DE OPINIÃO: FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA


PALAVRAS-CHAVES:

Texto. Leitura. Escrita. Gêneros textuais/discursivos. Operadores argumentativos.

 


PÁGINAS: 69
RESUMO:

O ensino de Língua Portuguesa ancorado na perspectiva enunciativa e discursiva conforme a BNCC (BRASIL, 2018) elege o texto  como unidade básica e seus contextos para um trabalho com os gêneros textuais transitando pelas esferas da criação humana afincados em quatro eixos: a leitura, a produção textual, a oralidade e a análise linguística. A concepção de leitura em uma perspectiva construtivista-cognotivista será vislumbrada na visão de Solé (1998), assim como, as estratégias e os objetivos da leitura. As operações para à aprendizagem da escrita: contextualização, conteúdos temáticos, planificação, marcas linguísticas e a releitura e reescrita textual serão aventadas à luz de Dolz  & Sheneuwly (2010). No que concerne às concepções de língua como processo sociointerativo e multissistêmico serão discutidas na visão de Antunes (2003), quanto as concepções de linguagem como expressão do pensamento, instrumento de comunicação e lugar da interação humana teceremos as considerações de Travaglia (2009). As várias concepções de texto serão aventadas à luz de Antunes (2010) como sendo uma construção sociodiscursiva em torno de um propósito comunicativo seguida de uma orientação temática; na visão de Beaugrande & Dressler (1981), o texto é visto como uma reconstrução do mundo em que convergem ações linguísticas, cognitivas e sociais;  e na ótica de Marcuschi (2008), o texto é um artefato socio-histórico em que os sujeitos partilham seus conhecimentos de mundo para a construção dos dizeres. Os elementos que compõem a textualidade, a saber: coesão, coerência, informatividade, intertextualidade, situacionalidade, aceitabilidade e intencionalidade serão dialogados à luz de Antunes (2005, 2017), Beaugrande & Dressler (1981), Charolles (1998) e Koch (2022). Por conseguinte, traremos a conceituação de gêneros do discurso e de seus elementos constitutivos conforme Bakhtin (1972), e em Marcuschi (2002) como eventos maleáveis e socioculturais, conversaremos também, sobre as sequências textuais como categorias cognitivas e produto cultural da sociedade sob o olhar de Adam (2001), merece destaque também os conhecimentos e as competências que são acionados no momento da escrita, segundo Oliveira (2010). No tocante a argumentação e os tipos de argumentos discorreremos na perspectiva de Perelman & Olbrechts-Tyteca (2014), as contribuições de Drucot (1987) e seus colaboradores serão discutidas na teoria de argumentação na língua, em seguida teceremos, o direcionamento semântico dos operadores argumentativos na perspectiva de Koch & Elias (2016). No que refere aos gêneros trabalhados, traremos as conceituações e caracterizações da entrevista e do artigo de opinião sob os olhares de Hartmann & Santarosa (2012), Köche et al.(2014) e Koch & Elias ( 2016). A metodologia está afincada em Gil (2010) como uma pesquisa aplicada com abordagem qualitativa (descritiva e interventiva) com o método dedutivo, no sentido de que os dados obtidos encaminhará a uma conclusão, sendo esta proposta interventiva ancorada no modelo de sequência didática proposto por Dolz  & Sheneuwly (2004).


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 7992 - CRÍGINA CIBELLE PEREIRA
Interna - 941.917.864-15 - CLÉCIDA MARIA BEZERRA BESSA - UFERSA
Externa à Instituição - SAYONARA ABRANTES DE OLIVEIRA UCHOA - IFPB
Externo à Instituição - HENRIQUE MIGUEL DE LIMA SILVA - UFPB
Notícia cadastrada em: 22/05/2023 12:57
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