DESIGUALDADE SOCIAL E SUBJETIVIDADE REVOLUCIONÁRIA: SIGNIFICAÇÕES PRODUZIDAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA PANDEMIA DE COVID-19
Educação do campo; desigualdade social; subjetividade revolucionária; Covid-19.
Neste estudo, visamos a compreender a subjetividade produzida pela e na educação do campo, ou seja, as significações constituídas pelos diversos agentes que compõem o processo educacional, tendo em vista o contexto de desigualdade e lutas sociais do qual fazem parte, intensificadas no período da pandemia de Covid-19. Nosso objetivo maior consiste em apreender as significações produzidas por professores e gestores da escola do campo sobre o enfretamento da desigualdade social vivenciada por estudantes e familiares no contexto da pandemia de Covid-19. Na busca de atingir o objetivo a que nos propomos, utilizaremos como aporte teórico metodológico a Psicologia Socio-Histórica, que tem como base epistemológica o materialismo Histórico e Dialético. O movimento de obtenção das informações será concretizado a partir do modelo metodológico da dinâmica conversacional, cujo procedimento permite que sujeito e pesquisador constituam-se como uma unidade dialógica. Para isso, contaremos com a colaboração de professores e gestores que atuam em uma escola do campo. Para a análise das informações, utilizaremos a proposta dos núcleos de significação. Esse movimento certamente nos possibilitará a apreensão das determinações que constituem o sujeito, em sua totalidade.