Banca de DEFESA: MARCELA SILVA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCELA SILVA DE OLIVEIRA
DATA : 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência - POSEDUC - UERN
TÍTULO:

“ABRINDO AS CORTINAS PARA A MAGIA ACONTECER: O Teatro do Oprimido na Matemática”


PALAVRAS-CHAVES:

Teatro do Oprimido; Paulo Freire; Matemática; Etnomatemática.


PÁGINAS: 164
RESUMO:

Caros “Spect-Atores”, este ato dissertativo apresenta uma proposta pedagógica com o
Teatro do Oprimido de Augusto Boal, os conceitos de Paulo Freire, juntamente com o
Programa da Etnomatemática de Ubiratan D’Ambrosio, para refletir e problematizar os
conteúdos matemáticos. A proposta pedagógica se desdobra em duas escolas (pública e
privada), nas turmas do 5o ano do Ensino Fundamental, na cidade de Mossoró, Rio
Grande do Norte, Brasil. A pesquisa tem uma abordagem etnográfica na área
educacional, na qual utiliza os artifícios da observação in loco, interações com os
pesquisados, entrevistas, análise de documentos, transcrições de diálogos, coleta de
dados e utilização de instrumentos tecnológicos, estabelecendo contextualidade e
representatividade com os indivíduos. São elaborados seis roteiros para aplicar nas aulas
de matemática, em ambas as escolas, dispondo de temas, exercícios, jogos e
modalidades diversificados para problematizar e dialogar sobre os conteúdos
matemáticos na realidade, indagando sobre a desigualdade social, econômica e cultural.
Tais temas foram direcionados para as situações do cotidiano dos estudantes,
relacionando-os com os conteúdos matemáticos já estudados. A práxis acontece através
dos exercícios, jogos e modalidades do Teatro do Oprimido, como por exemplo,
descobrindo alterações, contar sua própria história e teatro-imagem, respectivamente,
entre outros. Para isso, investigamos as unidades temáticas, os objetivos e habilidades
que a Base Nacional Comum Curricular impõe sobre a disciplina de matemática do 5o
ano, evidenciando-os nos livros didáticos das escolas selecionadas, apontando e
comparando com as falas e atitudes dos alunos e alunas frente a realidade da
comunidade, da escola, da família e do mundo. Além disso, realizamos uma conexão
entre o Teatro do Oprimido, os conceitos do livro Pedagogia do Oprimido e o programa
da Etnomatemática, levando em consideração seus métodos, conceitos, jogos, exercícios
e modalidades, sendo estes, dispositivos para acessar um estudo da realidade e trazer à
tona diálogos que emergem o cotidiano dos alunos e alunas de rede básica da Educação.
Durante os encontros, analisamos que os sujeitos da pesquisa têm a consciência da
importância e da utilidade dos conteúdos matemáticos na sua realidade, pois expuseram
que a matemática se encontra no cotidiano, que os conteúdos são necessários para o
futuro e exemplificaram situações do seu dia a dia. Porém a educação bancária se faz
presente no sistema escolar e na aprendizagem dos estudantes, pois, os alunos e alunas
tiveram os comportamentos prescritos, induzidos a conectar os conteúdos matemáticos
com os problemas e resoluções que os livros didáticos dispõem, de modo tranquilo,
harmônico e pacificador, sem problematizar e criticar com os problemas e a realidade
do mundo. O Teatro do Oprimido proporcionou a todos (as) participantes a consciência
de muitas sensações e emoções, trabalhando as áreas físicas, cognitivas, emocionais,
sociais, recreativas e fisiológicas, tudo sendo empregado através dos exercícios, jogos e
técnicas teatrais. Portanto, os instrumentos utilizados na proposta pedagógica foram
satisfatórios para o conhecimento e aprendizagem matemática. Visto que os alunos e
alunas desenvolveram a consciência da realidade matemática no cotidiano, resultando
em um processo libertador, problematizador e, principalmente, dialógico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 12246 - HELIO JUNIOR ROCHA DE LIMA
Interno - 12632 - SAMUEL PENTEADO URBAN
Externo ao Programa - 12222 - MARCELO BEZERRA DE MORAIS
Externa à Instituição - FABIANA MARIA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 23/02/2023 12:20
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