CIDADE INCLUSIVA E DEMOCRÁTICA: O PLANEJAMENTO URBANOS E AS PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO EM MOSSORÓ-RN
planejamento urbano; processo participativo; política pública; cartografia social; inclusão; transtorno do espectro autista (TEA).
No contexto de um planejamento urbano democrático e participativo, a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista se apresenta como um desafio inovador, mas uma alternativa potencialmente valiosa para a validação e o desenvolvimento de políticas públicas inclusivas. Considerando que a cidade de Mossoró, no Semiárido do Rio Grande do Norte, configura-se como estudo de caso não apenas por ser o contexto de inserção da pesquisadora e representar um exemplo de cidade média em crescimento, mas onde as discussões sobre inclusão e processos participativos em diagnósticos e elaboração de políticas públicas no planejamento urbano ainda são incipientes, apesar de estimulada desde a promulgação do Estatuto das Cidades em 2001 que estabelece que as cidades brasileiras elaborem seu planejamento e ordenamento territoriais, com a participação da população e valorizando a inclusão, esta pesquisa tem como objetivo principal compreender a leitura e interação com a cidade de pessoas com TEA com fins a contribuir com as discussões sobre um planejamento urbano inclusivo e democrático dentro da citada cidade. Por meio de uma metodologia participativa (Brandão, 1984): o mapeamento participativo, através do método da cartografia social, feita nesta pesquisa com mapeamento social, além de revisão de literatura sobre os principais temas e análise documental dos principais programas e ações públicas, espera-se que a pesquisa traga novos elementos de análise para subsidiar um tema em ascensão no contexto do planejamento urbano, ampliar o debate sobre a importância de mecanismos de consulta popular, com participação democrática e gestão inclusiva das cidades.