Susceptibilidade magnética de sistemas nanoestruturados
sistemas magnéticos nanestruturados; susceptibilidade magnética; interação dipolar; vórtices magnéticos
A partir do surgimento da nanotecnologia tornou-se possível o crescimento e a caracterização de estruturas em escala nanométrica. A investigação científica de nanoestruturas magnéticas, entre 10 e 1000 nm, mostrou que suas características podem ser completamente diferentes daquelas em escala macroscópica. Devido a essa riqueza de propriedades e por seu potencial tecnológico, os sistemas magnéticos nanoestruturados despertam o interesse tanto da academia, como da indústria. Portanto, nosso trabalho tem como objetivos estudar as fases magnéticas e a susceptibilidade dinâmica, de nanocilindros ferromagnéticos de face elíptica. Resultados preliminares mostram que em condições de equilíbrio, dependendo dos parâmetros geométricos, ou até mesmo de fatores externos como um campo aplicado, nanocilindros ferromagnéticos de face elíptica podem exibir um estado uniforme, um vórtice ou dois vórtices magnéticos. Do ponto de vista da susceptibilidade magnética dinâmica, temos com objetivo estudar o espectro de micro-ondas em sistemas que exibem variação espacial da magnetização. Resultados experimentais mostram que a interação de vórtices magnéticos pode ampliar a potência emitida da radiação, o que é crucial para possíveis aplicações futuras na nanotecnologia. Nesse contexto, faremos um estudo comparativo da susceptibilidade dinâmica em sistema com um e dois vórtices. Para tal, foi desenvolvido um modelo teórico que permite a análise dos espectros de excitações em sistemas ferromagnéticos estruturados em nível nanométrico. O modelo foi construído através de simulações micromagnéticas, que utilizam o método do tensor de susceptibilidade dinâmica para analisar a emissão de micro-ondas por materiais magnéticos. Esta abordagem complementa a equação dinâmica de Landau-Lifshitz, que foi usada para obter as equações de movimento.