HISTÓRIA AMBIENTAL E INFLUÊNCIA ESPACIAL DO PARQUE RIO BRANCO, FORTALEZA - CE
Áreas verdes urbanas; Conservação; Preservação e Utilização de parque urbano.
Nas zonas urbanas brasileiras, em particular na cidade de Fortaleza, encontramos o fenômeno da macrocefalia urbana, no qual há uma existência de uma rede de centros urbanos muito desequilibrada em relação à quantidade populacional, onde os serviços prestados não atendem à necessidade da população residente, acarretando serviços inadequados e ineficazes aos moradores. Sendo assim, a massiva concentração de diferentes atividades econômicas em um espaço saturado desencadeia um processo de descompasso entre a população e a área ocupada. Esse fenômeno pode ser visto na carência de número de empregos, na ocupação desordenada de algumas regiões da cidade e na divisão dela em estratos sociais, problema na segurança pública etc. Nessa perspectiva, esta pesquisa objetiva analisar de que forma o parque Rio Branco, localizado no bairro Joaquim Távora, é importante na amenização desses problemas e discutir que as áreas verdes desse parque tendem a diminuir o ritmo de vida intensa da população. Também mostrar que a paisagem com elementos naturais possui importância ímpar e contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, as quais que têm acesso direto a estas áreas. Comprovar que o planejamento urbano-ambiental por parte dos órgãos públicos e particulares é de suma importância para todos, além de investigar a falta de políticas públicas para conservação e manutenção do parque, o que pode impactar diretamente na qualidade de vida do fortalezense, procurando entender a relação entre homem e área verde, valorização imobiliária e área verde, individualizando o parque Rio Branco no contexto urbano e o explicitando como elemento relevante dentro de nossa cidade.