CARTOGRAFIA SOCIAL E DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS DOS PESCADORES/AS ARTESANAIS NA LAGOA DA PONTA GRANDE: UMA ANÁLISE A PARTIR DA AGROVILA PORTO, IPANGUAÇU/RN
Cartografia Social; Dinâmicas Socioambientais; Pescadores/as Artesanais; Comunidade Tradicional; Agrovila Porto; Lagoa da Ponta Grande.
A pesquisa visa o estudo da Cartografia Social e as dinâmicas socioambientais dos pescadores/as artesanais da Lagoa da Ponta Grande na comunidade tradicional Agrovila Porto, no município de Ipanguaçu/RN. Possibilitando em seus objetivos específicos: (I) Identificar os diversos usos da água: as formas de captação, tratamento e abastecimento de água da Lagoa da Ponta Grande e da Agrovila Porto; (II) Apresentar o perfil socioeconômico dos pescadores/as artesanais da Agrovila Porto localizada no entorno do manancial lagoa da Ponta Grande; (III) Expor as características da pesca na lagoa da Ponta Grande, conservação e comercialização do pescado na Agrovila Porto; (IV) Analisar a Cartografia Social através dos mapas mentais confeccionados pelos pescadores/as artesanais. A pesquisa de campo, de caráter exploratória qualiquantitativa, conforme esclarece os autores Lakatos e Marconi (2003), Gil (2008). A metodologia adotada na aplicação dos questionários e entrevistas foi a técnica bola de neve Bernard (1988) e Sales et al. (2022) em que o pescador já entrevistado indica outros do mesmo perfil. No questionário foram abordadas perguntas objetivas a respeito da água da comunidade, dinâmicas socioambientais, perfil socioeconômico (sexo, idade, escolaridade, estado civil, renda mensal, tempo de moradia dentre outros aspectos) e características da pesca. O público alvo escolhido foram pescadores/as artesanais rurais residentes na Agrovila Porto, estes associados a Colônia de Pescadores Aquicultores e Afins Z-47 do município de Ipanguaçu/RN, homens e mulheres maiores de 18 anos, que residem há mais de 10 anos na Agrovila Porto. Os questionários redigidos foram respondidos de forma presencial, cerca de 45 pescadores/as foram entrevistados/as. Para elaboração e interpretação dos mapas mentais pelos/as pescadores/as artesanais foi utilizada a metodologia Kozel (2007). Seis famílias foram selecionadas para a confecção dos mapas mentais participativos. Durante as confecções dos mapas mentais participativos a pesquisadora permaneceu nos locais propostos pelos/as pescadores/as.